Legenda

Ciclo M1.1 e M1.2

Ciclo M1.1

Direcção e interpretação Carla Veloso

Música Carlos Guedes

Marionetas Maria Jorge Vilaverde e Júlio Alves

Fotografia de cena Susana Neves

Desenho de luz Igor Gandra

Operação de luz e som Pedro Nabais

Confecção do figurino da marioneta Ana Maria Ferreira

Produção Teatro de Ferro

Classificação etária M/12 anos

Duração 0h20

Co-produção Teatro de Ferro e Festival Escrita na Paisagem

Ciclo M1.2

Direcção Teja Reba e Loup Abramovici

Interpretação Igor Gandra

Marionetas Maria Jorge Vilaverde e Júlio Alves

Fotografia de cena Susana Neves

Desenho de luz Teja Reba e Loup Abramovici

Operação de luz e som Pedro Nabais

Confecção do figurino da Marioneta Ana Maria Ferreira e Carlota Gandra

Produção Teatro de Ferro

CE M/12 anos

Duração 0h20

Co-produção Teatro de Ferro e Festival Escrita na Paisagem

Ciclo M1.1

Uma peça curta: formato libertador e paradoxal. A brevidade do estar em cena quer libertar o discurso, ao mesmo tempo remete-nos para uma forma de olhar, um pensamento para a acção ainda mais essencial.

Partindo do ponto em que me encontro (uma condição subjectiva), propus-me indagar sobre a natureza dos elementos disponíveis - eu e o meu corpo, ele ou o outro, a marioneta e a matéria que a enforma. O sujeito e o objecto (con)fundem-se.

Mulher e (Mari)oneta. A manipulação cria o sentido para a acção. Maria e o Menino, pietà ou fêmea protectora da sua cria - animam-se mutuamente neste ciclo sempre incompleto da co-existência simbólica.

A música adensa, expande e multiplica o espectro espacio-temporal. A manipulação do tempo é também matéria determinante na produção de sentido.

Carla Veloso

Ciclo M1.2

Após o fim do espectáculo, a marioneta fica pousada numa cadeira, algures nos bastidores. Põe-se a sonhar com o teatro. Que sonho será esse? As possibilidades da marioneta são também as suas limitações. Igor recorre à identificação, à manipulação, e por fim à dança. No final, o manipulador (tornar-se-ia) deve converter-se na própria marioneta, ou melhor ainda, (tornar-se-ia) tornar-se naquilo que a marioneta metaforicamente (susteve) foi validando ao longo da peça – a sua mortalidade.

Teja Reba e Loup Abramovici